E de
repente, do alto da montanha,
A moça via
tudo diferente.
Não era seu
lugar, nem sua gente.
Tudo uma
estranheza tamanha.
Onde havia
casas e quintais,
Ruas asfaltadas,
prédios altíssimos,
Gente, muita
gente, gente demais,
E buzinas a
cantar em oníssono.
Mais estranheza
ainda, porém,
Era aquela
sensação presente,
De que ela
não lembrava de ninguém.
Se o tempo
passou tão de repente
Isso ela não
lembrava também,
Ou então porque
deixou de ser gente.
Cláudia
Ferreira
25 de maio
de 2020
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ResponderExcluirObrigada, Kátia!
ResponderExcluirParabéns Cláudia! Adorei conhecer seus escritos.
ResponderExcluir❤🌹
Oi, Desconhecido(a)!
ExcluirObrigada!